domingo, 21 de fevereiro de 2016

A legião estrangeira, com brasileiros e contra o terrorismo.


Na cidade iraquiana de Al-Qosh existe um grupo de voluntários lutando contra o ISIS. São ocidentais que saem para o oriente médio a fim de defender o cristianismo da ferocidade do terrorismo.
Um deles é Brett, 28 anos, americano, que assina com o nome Dwekh Nawsha. Ele já havia lutado no Iraque entre 2006 e 2007. Em sua entrevista no site zenit.org, revela os motivos do seu engajamento, mencionando que foram as notícias de estupro e escravidão da população, ou seja, a falta de justiça que o fizeram ir à luta armada.
O conflito agora entre França e ISIS deverá engajar na luta a Legião Estrangeira (LE), instituição militar francesa fundada em março de 1831 por Luis Filipe, então rei da França. Com cerca de 160 anos, a Legião Estrangeira existe para defender os interesses da França em conflitos e guerras.
Com o seu romantismo, agrega homens aventureiros, confundidos como mercenários, e que são ferozes com seus inimigos. Integrantes do Exército da França “entregam a vida no ato”, conforme afirmou um ex-legionário, cujo nome preferiu não divulgar.
O lema da Legião Estrangeira francesa é: “A Legião é o nosso país”. Ou seja, servir não somente à França, mas à própria Legião, formada por vários países. Brasileiros fazem parte desta Legião, hoje, estima-se que existam pelo menos 100 brasileiros corajosos, defendendo conflitos pelo mundo afora.
O que antes era romantismo, hoje pende para o lado monetário, pela remuneração que é ofertada a um legionário. Para aqueles brasileiros, ou não, que de alguma forma querem se engajar com a França contra o terror, existem sites que informam como se alistar na LE.


A Legião Estrangeira divulga que “é a oportunidade de uma nova vida”. Homens que são aceitos na Legião podem obter a cidadania francesa por um contrato de cinco anos ou vitalício, como soldado. Lutando por um ideal justo e libertador, a Legião Estrangeira, que já lutou no Afeganistão, está hoje com motivos preocupantes em suas fileiras, existem informações de que ex-soldados podem estar integrando as fileiras jihadistas.
A França hoje é a investigadora dos ataques e atuante no revide, como afirmou François Hollande, Presidente da França: “É uma guerra contra o terrorismo”. E uma grande coalizão deve ser formada para o combate ao terror, inclui-se ai os brasileiros da Legião.

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